João Doria (PSDB) informou ao seu grupo de aliados mais próximos na manhã desta quinta-feira, 31, que não iria mais renunciar ao comando do governo paulista. Porém, no meio desta tarde voltou atrás e avisou que manterá a renúncia para o fim de semana, e seguirá com a candidatura à presidência.
A decisão de Doria, de manter a busca pelo Palácio do Planalto, vem depois de uma série de pressões, grupos do tucanato paulista querem vê-lo fora da chefia do executivo estadual, abrindo espaço para a campanha de Rodrigo Garcia (PSDB). Garcia é vice de Doria, e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB.
Doria também recebeu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, várias visitas de políticos que o aconselharam a manter a postulação ao posto máximo do país. O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, chegou a soltar uma nota afirmando que o nome do partido para a corrida presidencial 2022 é João Doria.
Apesar da manutenção da pré-candidatura presidencial, Doria ainda enfrenta sérias resistências no ninho tucano. Alas importantes do partido seguem articulando para que Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, assuma a posição de candidato do partido no pleito de outubro.