A candidata do PT à prefeitura de Recife, Marília Arraes, recorreu a Justiça Eleitoral para que dados que estariam sendo divulgados por membros da campanha de João Campos (PSB), sejam retirados do ar. Segundo consta nas alegações processuais, integrantes da coligação liderada pelo PSB estariam veiculando materiais gráficos afirmando que a petista cometeu crime de improbidade administrativa. As informações eram colocadas em grupos de WhatsApp.
Segundo a decisão da Justiça Eleitoral, a veiculação incompleta dos fatos acaba por se constituir em notícia falsa. O desembargador Carlos Frederico Moraes afirmou que o inquérito em questão já está arquivado, e que trazer esses fatos sem o devido esclarecimento, consequentemente, traz prejuízos à candidata.
De acordo com a decisão preferida pelo TRE-PE o caso em questão já se encontra transitado e julgado, ou seja, o processo está finalizado, não cabendo recurso para nenhum dos lados, nem para o Ministério Público e nem para Marília Arraes, que foi inocentada da acusação.
A petista vem lidando, também, com um conjunto de materiais apócrifos que foram distribuídos pela capital pernambucana nos últimos dias. A estes não é possível indicar autoria.
A duas campanhas estão em elevado tom, especialmente pelo acirramento e indefinição quanto ao resultado de domingo, 29, quando ocorre o segundo turno. A pesquisa Datafolha mais recente indica empate técnico entre os dois candidatos, porém, Marília lidera numericamente, ela aprece com 43% das intenções de voto, ante 40% de João Campos.
