Salitre está vivendo um momento complexo com relação ao seu futuro político. O candidato a prefeito da cidade, Agenor Ribeiro (PT), teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TER-CE). Segundo ação protocolada pelo Ministério Público e pela coligação de oposição, o postulante do PT é condenado por atos de improbidade administrativa, em ação já julgado pelo Tribunal de Contas da União. Os atos que deram origem a improbidade teriam ocorrido quando o político era prefeito da cidade de Salitre, entre os anos de 2008 e 2012.
Agenor Ribeiro contava com o apoio do atual prefeito da cidade, Rondilson Alencar (PT). No entanto, após o indeferimento da candidatura o PT local, com apoio da cúpula estadual da legenda, optou por lançar o nome de Edicarlos (PT) para o cargo de prefeito. Edicarlos era o vice de Agenor. A vaga de vice na nova chapa ficou com outro correligionário do atual gestor da cidade, Rondilson Alencar, que escolheu Ronaldo Pereira.
O estremecimento entre o chefe atual do executivo salitrense e Agenor, se deu porque o objetivo de Agenor Ribeiro era lançar uma chapa bem mais caseira. O candidato indeferido almejava ser substituído pelo irmão, conhecido como Maninho, e por sua esposa Eliane Batista.
A coligação denominada “Avança Salitre com Deus e o povo venceremos”, composta por PT, PDT, PSB e PL aguarda o julgamento de substituição dos nomes pelo TRE-CE, para que assim possam retomar a campanha, que vem paralisada desde o último dia 21 de outubro, quando houve o indeferimento.
A oposição tem como nome Dodo de Neoclides, em coligação composta por Pros e PCdoB.
